Já deu para perceber que gosto muito de aprender a partir de uma reflexão, uma música, um vídeo, e este texto "O Currículo modelado pelos professores", me fez pensar muito naquilo que eu faria se tivesse a oportunidade de construir um currículo.
Suponho que diante de tudo o que vimos desde o princípio, não se pode negar a certa autonomia que todos os professores possuem, "ninguém" vai monitorar todo o período que este estará em contato com o aluno.
É preciso estar bem resolvido com seu próprio interior, para conseguir pensar no outro. Então, primeiro o eu preciso saber onde estou, pra que estou, o que eu tenho nas mãos para ser quem sou, e aí sim começar a pensar, independente das circunstâncias se boas ou ruins, as possibilidades de estímulo para que aconteça a aprendizagem e a formação em um ser!
Lendo este texto, pude me perceber:
Estar vivo é estar em conflito permanente,
produzindo dúvidas, certezas questionáveis.
Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.
Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens
são nossos desejos de vida e morte.
Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente,
através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,
outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar.
Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente
da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa,
da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecermos vivos... fazendo Educação.
(Madalena Freire)
Para pensar... um pouco mais...
sábado, 25 de julho de 2009
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